Proteção solar em residências: Saiba mais sobre essa tendências
A utilização de vidros de proteção solar em residências era um caminho natural e inteligente. Essa tendência ganhou impulso com novos lançamentos da indústria vidreira especialmente direcionados a essa finalidade.
Os projetos modernos de arquitetura já utilizam faces inteiras envidraçadas em residências, dotadas de grandes peças de vidro que promovem uma integração total com o ambiente externo. Essa é uma amostra da evolução tecnológica dos vidros, pois, em um passado recente, tal ousadia dos projetistas resultaria na necessidade de um super-dimensionamento do sistema de ar-condicionado para evitar que essa instalação se transformasse em uma grande estufa.
Os vidros de proteção solar são dotados de tecnologia que têm o objetivo de barrar a entrada de calor solar nos ambientes ao mesmo tempo em que proporcionam entrada adequada de iluminação interna. Alguns tipos de vidros de controle solar impedem a visão de fora para dentro durante o dia, garantindo a privacidade ao mesmo tempo em que permite a visão do que ocorre no lado de fora.
Um pouco de História
Em residências históricas brasileiras como palacetes e casas grandes de fazendas ainda é possível se encontrar grandes janelas instaladas em grossas paredes. Nessas janelas se percebe a utilização de vidro transparente que apresentam deformações em sua planicidade. Elas acabam provocando distorções pequenas da imagem externa.
Muitas dessas peças de vidro foram importadas a “peso de ouro” da Europa. Eles eram produzidos no início pelo sistema de estiramento, através do qual a massa derretida de vidros era esticada manualmente e depois polida. A grande maioria das janelas das casas brasileiras, entretanto, não possuíam vidros. Somente venezianas e cortinas feitas de rendas.
Uma evolução do processo de produção de vidros estirados incluiu enormes rolos a partir de 1950 (sistema Pittsburg).
Nessa época o vidro para residências passou a ser produzido no País pela empresa Vidrobrás. A técnica permitiu também a impressão de desenhos no vidro. Essa versão, chamada de vidro fantasia ou vidro impresso, apresentava a vantagem de manter a privacidade do ambiente interno e conquistou boa parcela dos lares brasileiros, principalmente com as versões floral e martelado.
Em 1974 uma união de forças entre a companhia inglesa Pilkington e a francesa Saint Gobain criou a indústria de vidros planos Cebrace, que introduziu no país a produção denominada float, que apresentava planicidade excelente.
A partir de então as residências passaram a utilizar tais vidros que até hoje são oferecidos nas versões transparente, bronze, verde e fumê. Os vidros impressos, por sua vez, não foram deixados de lado. Passaram a ser a opção natural para os locais onde a privacidade era desejada, como janelas de banheiros e cozinhas.
Por várias décadas a utilização de tais vidros nas residências se manteve com poucas alterações. A única digna de nota aconteceu nas décadas de 70 e 80, quando o vidro temperado se popularizou e passou a ser mais utilizado em janelas e fechamentos.
No Brasil, onde temos excesso de luz e calor, tais soluções não são suficientes.
Com tais vidros os usuários são expostos ao ofuscamento, por isso acabam optando pelo fechamento de cortinas, o que não barra o calor e ainda aumenta o consumo de luz artificial.
Foi somente na década de 90 que os vidros duplos (ou insulados) e alguns vidros de controle solar passaram a ser utilizados, mas somente em residências de altíssimo padrão.
Por fim, o apelo por construções sustentáveis, que favorecem o uso de vidros que promovem economia de energia, está contribuindo para popularizar nos anos recentes a utilização dos vidros de proteção solar.
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